Bem vindo ao meu pequeno espaço de reflexões e coisas bobas do dia a dia! Meu mundinho particular =D

domingo, 23 de outubro de 2016

Sobre Cassandra Clare




Anos que não escrevo sobre livros, ainda mais em uma era em resenhas em vídeo são muito mais comuns, mas há um tempo venho segurando opiniões dentro de mim e tenho que deixa-las ir. 

Então  vamos começar a descarregar sobre Cassandra Clare

Meu relacionamento com essa autora vem muito de uma questão de AMOR E ÓDIO. Amo e odeio como ela trabalhou com suas lindas histórias e maravilhosos personagens. 

Comecei a ler Instrumentos Mortais por volta de 2008. Ainda estava na faculdade e apenas os três primeiros livros haviam sido lançados. Li os três, e adorei. Agora em 2016, depois de passar o ultimo ano ouvindo uma amiga comentar, sofrer e reclamar sobre o final da saga é que resolvi pegar para terminar a leitura. Mas fiz diferente. Comecei por Peças Infernais, reli o que já tinha lido, terminei Instrumentos Mortais e fechei com o primeiro Os Artifícios das Trevas ( Dama da meia noite)  e Crônicas de Bane e Códex dos caçadores.
   


Já nas Peças infernais percebi como a escrita da autora deu uma boa evoluída. Ela focou sua historia na relação dos personagens, construindo onde o vilão entraria e qual seria a ligação de tudo  para os outros livros.  Nos três livros das Peças infernais conseguimos ver muito mais sobre a dinâmica do mundo das sombras, como é o funcionamento burocrático dos caçadores, o sistema da clave e como ela pode ser corrupta e inútil em momentos de extrema urgência. Amei Will,  Jem, Tessa, Charllote, Henry, os Lightwood e Magnus novamente como a melhor pessoa. Adivinhei muitas coisas do plot relacionadas ao vilão, o que tornava as coisas muito previsíveis,mas a melhora é excepcional. E a pegada steampunk também foi uma ótima jogada para o enredo.


Voltei para os Instrumentos Mortais  e pude perceber  mais acentuadamente a diferença na escrita dos  primeiros livros. Eles são mais leves, sem muita explicação (o que Peças enfocava), cheios de diálogos, muitos desses chatos. Clary e Jace apesar de bons personagens me cansou muito a certa altura. De todos os seis livros, o que para mim mostrou o melhor ritmo foi o quarto livro. Talvez pelo fato de  ter um enfoque maior no Simon, ou ser um pouco mais curto ... eu não sei, mas tive a sensação que foi o melhor estruturado  sem muitas voltas e enrolação, com uma dinâmica muito boa entre os personagens e o desenrolar da historia prevista para aquele  volume. Então, sobre o cinco e o seis, apesar de terem partes muito boas, eu achei mais cansativo, com mais enrolação. Sebastian me irritou profundamente junto com a Clary, e Jace, este não  sendo completamente o Jace, deixava tudo com um sentimento ruim quanto ao futuro do que aconteceria com eles.  Mas ... gostei do final. Gosto de finais felizes e o final, principalmente do Simon, não me incomodou ( como incomodou a minha amiga que detestou o final).




E então chegamos a Dama da  Meia Noite e fiquei muito feliz com esse livro. Essa família que teve um inicio tão trágico no ultimo Instrumentos Mortais, tem que sobreviver nessa nova saga. Amei todos os personagens,  entretive-me com os suspenses, fiz teorias, não adivinhei o vilão ( embora estivesse bem na minha cara eu não estava prestando atenção muito nele), e prevejo tretas infinitas com o desenrolar da historia desses dois parabatai que se amam. 

Agora por unanimidade sobre todos os livros: 1- odeio a clave. ODEIO. Se existe uma instituição mais ridícula do que esta no mundo dos livros eu desconheço. A clave é podre! Anos e anos, lutando contra demônios, tendo exemplos de péssimas atitudes e decisões e eles simplesmente não aprendem em nada. Não são capazes de olhar para a história dos caçadores de sombras, do submundo e mundanos e pensar de uma forma diferente. Ter atitudes diferentes. Dar atenção a membros que pensam diferente. Podre. Em certos momentos a clave chegava a me dar dor no estomago de tão ridículo que era ver como o ser humano, com sangue de anjo ou não, consegue ser podre. 

2- Cassandra Clare não sabe escrever SEXO. Meu Deus, como isso me irritou. Me irritou muito. Essa mulher está lidando basicamente com um público de 14 anos pra cima. Eu tenho 29. Ela está lidando com leitores que estavam órfãos de Harry Potter, esses leitores cresceram. Minhas leituras atuais estão divididas  basicamente em 45%  putaria, 45% fantasia, 10% outros. E aí, Jace e Clary passam seis malditos livros no vai e não vai, para terem uma primeira vez  ridícula de ruim, e com zero descrição. Cassandra floreia, floreia,  e não mostra. Alias deve ter sido uma merda fenomenal esse sexo dos personagens para ela evitar tanto fazer uma cena legal cheia de prazer para todas as partes envolvidas, o que envolve também o leitor. Incluindo aqui também, todas as cenas de sexo todas os livros, peças e dama da meia noite também. 


                                         Filme X Serie de Tv

Quando  o filme foi lançado eu fiquei extremamente descontente com o ator escolhido para fazer o Jace. Não gostei. Ele era magrelo demais,  e não interpretou bem o personagem. Alec e Isabelle, também fiquei meio com o pé atrás, Luke muito insosso, mas lembro de ter gostado muito do Simon e Magnus.  Valentine ( adoro o ator Jonathan Rhys-Meyers) pra mim estava até bom. Reclamei de algumas mudanças mas entendo que é uma adaptação. Foi de longe uma adaptação MUITO FIEL ao primeiro livro, uma pena não terem conseguido bilheteria e sucesso o suficiente para continuarem a produzir os outros filmes.

E então veio a serie de TV. Só assisti a serie depois de toda a leitura dos livros, acabei exatamente hoje de assistir a serie, e me arrependo de ter reclamado do filme. Queria fazer um mashup de elenco. Alec e Isabelle da serie ficaram ótimos, Magnus muito bom sempre. Se posso escolher um Jace apesar de nenhum ser o JACE dos livros( não conseguiram interpretar muito bem) eu fico com o da serie. A serie pegou acontecimentos dos três primeiros livros e ferrou toda a linha temporal. Então pra mim foi muito AMOR E ODIO mesmo. Os efeitos são pobres mas dão pro gasto, a produção não tem muito dinheiro mesmo. Espero que a segunda temporada , que está prevista para janeiro de 2017  fique boa. 




E agora ficar no aguardo dos próximos livros de Artifícios das trevas em 2017.



quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vergonha



Que vergonha ..... quase um ano sem dar as caras aqui. Muito livro bom rolando, vou tentar escrever agora nesse restinho de ferias =)



domingo, 18 de agosto de 2013

Livro: Entre o Agora e o Nunca

Entre O Agora e O Nunca - Livro 01 - J. A. Redmerski- ,  Suma de Letras ,  2013, Páginas: 368


Sinopse -Camryn Bennett é uma jovem de 20 anos que desistiu do amor desde que Ian, seu namorado, morreu num acidente de carro há um ano. Sua melhor amiga, Natalie, é a única capaz de animá-la. Mas a relação entre as duas fica abalada quando o namorado de Nat revela à Camryn que está apaixonado por ela. Perdida, sem saber o que fazer, Camryn vai para rodoviária e pega o primeiro ônibus interestadual, sem se importar com o destino.
Com uma carteira, um celular e uma pequena bolsa com alguns itens indispensáveis, Camryn embarca para Idaho. Mas o que ela não esperava era conhecer Andrew Parrish, um jovem sedutor e misterioso, a caminho para visitar o pai, que está morrendo de câncer. Andrew se aproxima da companheira de viagem, primeiro para protegê-la, mas logo uma conexão irresistível se forma entre os dois.
Camryn tenta lutar contra o sentimento, já que jurou nunca mais se apaixonar desde a morte de Ian. Andrew também tenta resistir, motivado pelos próprios segredos. Narrado em capítulos que alternam as vozes de Andrew e Camryn, Entre O Agora e O Nunca é uma história de amor e sexo, na qual os personagens testam seus limites, exploram seus desejos e buscam o caminho que os levará à felicidade.


Vi o lançamento desde livro e fiquei na duvida se pegava ele ou não para ler. De qualquer forma, acabei deixando de lado. Até que as meninas de um grupo de livros que participo no facebook fizeram propaganda do mocinho lindo do livro. Então, acabei não resistindo e peguei para ler.

E para não perder o costume, não li a sinopse, li porque alguém me indicou e pronto. E acabei ficando surpresa. A mocinha do livro Camryn está cansada de sempre fazer as mesmas coisas e de se submeter a uma vida comum e cheia de obrigações. Seu sonho era mochilar por ai com seu namorado, até que ele morreu  em um acidente de carro, e mesmo anos depois ela ainda está meio perdida em como deve seguir a vida. O estopim da mudança é uma briga com a melhor amiga, verdadeiramente sozinha agora, sem nenhum apoio, ela resolve abandonar o emprego e simplesmente cair na estrada. Pegar um ônibus e atravessar estados, até descobrir o que fazer realmente. Indo para lugar nenhum sem objetivo nenhum. Ela só queria sair de perto de tudo o que ela sentia que a oprimia. E é nessa viagem de ônibus que ela conhece Andrew. O cara é bonito e simpático, e automaticamente desenvolve um senso de proteção para com ela, já que ele observou com cara suspeito no ônibus observando demais a moça viajando sozinha.  Ele está indo visitar o pai, hospitalizado com um caso de tumor cerebral, e tenta o máximo que pode, atrasar sua chegada. Não quer ver o pai em tal estado apesar da constante insistência dos irmãos.  

E aí um inicio de relação começa a se estabelecer. O jovem casal fica amigo e Andrew fica preocupado em abandona-a seguindo viagem com o “tarado” do ônibus já que o destino final dele á chegou.
Seguindo sua intuição, ele acaba realmente salvando Camryn  do maluco do ônibus e resolve que ela só vai seguir viagem com ele.  E é então que se inicia a grande aventura. Para lugar nenhum, com objetivo nenhum, apenas rodando pelas estradas dos  Estados Unidos, parando de cidade em cidade, curtindo um pouco o momento.

Camryn deixa claro que não tem interesse em transar com ele, mas como sempre, será  uma atração mutua desenvolvida ao longo do processo.
Andrew tem todo um jeito de lidar com a vida como se fosse seu ultimo instante vivo. E passa instruir Camryn,que ela devia seguir aquele sonho dela de mochilar por ai, por que afinal é o que ela quer.

Enquanto lia  o livro um sentimento de texto de auto ajuda me preenchia a mente. São os mesmos temas motivacionais. Perca o seu medo. Tome banho de chuva. Faça uma coisa diferente todos os dias. Siga os seus sonhos. Faça o que tem vontade de fazer.  Mas  é um livro que passa uma mensagem legal, porque de uma forma ou de outra  é o que as pessoas deveriam seguir  em suas vidas mas poucos tem a iniciativa de fazer.

No romance Andrew não quer uma noite de sexo, ele  quer mais do que isso. E esse passo quem terá de dar será Camryn.

O melhor momento é quando eles passam semanas em Nova Orleans. COMO EU AMO livros ambientados em  Nova Orleans, amor proveniente de Anne Rice é claro. Quero muito poder conhecer essa cidade um dia. O período que eles passam lá é o melhor porque eles vão convivendo e se relacionando cada vez mais. E Camryn descobre mais um pedaço da vida de Andrew, a musica.

Todo o livro é pautado em clássicos do rock. O carro é dele então quem dita a trilha sonora é ele. E eu amo quando um livro cita musicas boas e me faz pegar cada uma delas e fazer uma lista de reprodução para ouvir sempre e sempre, porque vale a pena. Uma banda nova que vai ser apresentada á Andrew e á mim por Camryn é The Civil War  uma dupla de folk –pop americana que tem musicas belíssimas e um jeito todo especial de cantar e tocar. Baixei toda a discografia. AMO quando livros me fazem isso.

Mas o livro não fica apenas nessa onda de viagem e realize os seus sonhos, as ultimas paginas me levaram a muitas lagrimas com as descobertas finais. Simplesmente não estava acreditando que não ia ter um final feliz.

Enfim, o final foi bom em si, e logo em seguida descobri que um segundo volume estava por vir. Porém eu caí na besteira de ler a sinopse do segundo  livro, o que me fez sacar imediatamente toda a história dele. Fiquei irritadíssima. È por isso que não gosto de ler sinopses ¬¬


Leitura super fácil, li acho que em dois ou três dias porque minha mordomia de feriado havia acabado e eu estava de volta ao batente.  Dei três estrelinhas para ele no skoob, mas não sei quanto eu daria para ele na escala Lis Santos de ovários .... ele é quente quando tem que ser, e Andrew é super gostoso. Acho que 4 estaria bom ^^ 





The Civil War - Barton Hollow  e Poison & Wine estão no livro, mas meus preferidos são Billie Jean e 20 Years abaixo respectivamente 















sábado, 17 de agosto de 2013

Livro: Easy


Easy - Tammara Webber - Verus - Ano: 2013 - Páginas: 305


Sinopse - Quando Jacqueline segue o namorado de longa data para a faculdade que ele escolheu, a última coisa que ela espera é levar um fora no segundo ano. Depois de duas semanas em estado de choque, ela acorda para sua nova realidade: ela está solteira, frequentando uma universidade que nunca quis, ignorada por seu antigo círculo de amigos e, pela primeira vez na vida, quase repetindo em uma matéria. Ao sair de uma festa sozinha, Jacqueline é atacada por um colega de seu ex. Salva por um cara lindo e misterioso que parece estar no lugar certo na hora certa, ela só quer esquecer aquela noite — mas Lucas, o cara que a ajudou, agora parece estar em todos os lugares. A atração entre eles é intensa. No entanto, os segredos que Lucas esconde ameaçam separá-los. Mas eles vão ter de descobrir que somente juntos podem lutar contra a dor e a culpa, enfrentar a verdade — e encontrar o poder inesperado do amor.


Assim que acabei de ler Belo Desastre, Lis Santos disse:  “Ele é uma Bela Bosta, leia Easy. É muito melhor”. Então logicamente, eu fui ler Easy.

Mais um romance universitário. Young Adult como o gênero é vendido. Jacqueline preferiu seguir os passou do namorado a seguir carreira em alguma grande escola de música e orquestra renomada e logicamente se fodeu, porque o dito cujo terminou o namoro.  E é então que conhecemos Lucas. O cara a salva de ser estuprada no estacionamento  de uma festa de fraternidade enquanto estava indo embora, por um cara “amigo” da mesma turma/fraternidade que o antigo namorado. Ela prefere não denuncia-lo ou chamar a polícia, só quer ir pra casa. Grande erro gata. A perseguição só vai começar.

Mas enquanto ela vivia sua fossa pós término, perdeu várias aulas de Economia e vai perder o semestre na matéria se não der um jeito de se recuperar, ganha então a tutoria de um cara indicado pelo professor e “super legal” em seus emails com ela. Mas ainda temos Lucas, e ele está na mesma turma de economia, e uma coisa leva à outra para o nosso novo casal.

Quando o colega perseguidor volta a atacar com o objetivo de terminar o que não conseguiu no dia do estacionamento, Jacqueline escapa por pouco, mas alguma coisa deve ser feita, ou o medo constante de que ele possa conseguir o que quer vai paralisá-la. Então ela conta para a melhor amiga o que não tinha contado, e é essa amiga que vai colocar a coisa para funcionar. Depois da fúria inicial , a primeira coisa a ser feita são aulas de defesa pessoal.  E mais uma vez, lá está Lucas, ele é um dos instrutores de defesa. E ele tem tantos empregos ao redor daquela universidade que é difícil imaginar como ele tem uma vida social.  

Além do cara ser um puta desenhista e gostar de esboçar Jacqueline ,o que dá espaço para o casal começar um envolvimento maior. E como sempre, cheio de idas e vindas.

A historia dele está pautada em questões de violência contra a mulher e estupro. Sua história pessoal me levou a horas de lágrimas. Perceber a forma como ele cresceu e como ele tenta ajudar o mundo contra aquele tipo de violência ao seu modo é emocionante.  Ele tem problemas, sua vida não foi fácil, mas ele tenta fazer a coisa certa sempre que pode.

É um assunto que deveria ser mais explorado,  principalmente no âmbito feminino e como se portar perante tal perigo. Nunca permanecer em silêncio, sempre procurar ajuda e aprender a se defender.  Lis Santos diz que todas as  mulheres deveriam ler este livro.


A leitura dele é fácil e empolgante. Li em um dia. Adorei o livro e dei três estrelas para ele no Skoob, mas Lis Santos diz que eu deveria classificar a nota dos livros aqui em Ovários. Ela dá 5 ovários à ele. Ela realmente gostou. É lindo e quente : )

 


Livro: Belo Desastre

Belo Desastre - Belo Desastre #1 - Jamie Mcguire- Verus , 2012 Páginas: 389



Sinopse - Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. E é então que eles se envolvem em uma relação intensa e conturbada, que pode acabar levando-os à loucura.



Fiquei observando Belo Desastre por algum tempo. Lembro de ter lido a sinopse dele em algum momento mas logo esqueci, como sempre acontece quando leio sinopses,  as deleto da minha mente depois de um curto período de tempo. Lembro também de alguém ter me dito que o livro era bom, então ele já entrava na minha lisa de indicações feitas por pessoas alheias. Mas quando comecei a ler achei de verdade que a Lis Santos havia gostado dele.  Fui procurar no  skoob dela e ela tinha dado apenas uma estrela para o livro, foi quando percebi que o  que ela tinha gostado era Desastre, e não Belo Desastre. Mas tudo  bem, sem problemas. Já tinha comprado mesmo, então eu ia ler.

Sabendo apenas que a garota do livro queria se distanciar de todo o passado dela, esperei realmente que fosse um passado muito cabuloso e bombástico. Mas era só o problema de metade ou mais da metade das pessoas comuns: uma família de merda.  Mas até os segredos dela serem revelados, e a forma como a coisa toda se desenvolve eu já estava gostando  da historia.

É um romance, uma simples historia universitária.  Abby que não queria nenhum problema e muito menos se envolver com problemas, mas caiu de cara em um circulo de luta com apostas, e o “deus” desse ringue acabou por se interessar por ela. Tentando manter as coisas todas no tom da amizade, eles permaneceram semanas juntos, mas já estavam  apaixonados um pelo outro. Não havia modo de escapar.

Cheio de idas e vindas (e dramas de amor, quero mas não posso), é até engraçado ver o cara mais popular da universidade, pegador e destruidor de corações de joelhos perante uma mulher. O modo como ele mudou e cresceu ao longo do livro é fácil de observar, mesmo sendo  um crescimento pequeno, apenas no quesito amor e compromisso. Porque pessoalmente Travis Maddox tem probleminhas com controle de raiva. Esmurrar coisas e pessoas é o modus operandis para resolver seus problemas. Eu acho sinceramente que um pouco de terapia faria bem ao cara.

Gostei dos personagens secundários, a família Maddox é ótima. 

O livro termina bem como um todo, após  um pequeno período de angustia e lagrimas, enfim um final feliz. Além do clássico arroubo jovem daquele amor cheio de certezas.

Li o livro em um dia, a leitura é fácil e instigante. Quando terminei de ler descobri que o segundo volume: Desastre Iminente, é o mesmo livro só que na versão de Travis, já que Belo  Desastre tem narração da Abby.  Um dia eu leio o segundo volume, mas acho que vai demorar.


Capas 1 - Beautiful Creatures / Dezesseis Luas

Sempre fico no meio termo. As vezes acho que as editoras brasileiras podiam deixar os livros permanecerem com as capas originais e não modifica-los de país para país. 

Mas eu sei que isso também vem muito de estrategia de venda. Uma capa que chamaria a atenção de um americano ou inglês  não chamaria a tenção de um brasileiro, alemão ou holandês. 

Então apesar de ter gostado das capas brasileiras de Beautiful Creatures, as capas americanas também são muito boas. 

A unica coisa que matou aqui foi a tal da capa com o cartaz do filme. Detesto quando isso acontece. Serio editoras, não façam isso. Se eu quiser alguma coisa com o cartaz do filme, vou comprar o dvd ou o bluray. Livro com capa de livro, por favor. 

Ainda mais quando se sabe que essas adaptações de livros para o cinema nem sempre serão fieis ao enredo e personagens do livro. 



Capas americanas - Achei tão mais sombrias. 



Capas Brasileiras 


A maldita capa "do filme"






Livro: Dezoito Luas

Dezoito Luas - Beautiful Creatures #3 - Kami Garcia, Margaret Stohl -Galera Record- Ano: 2013 Páginas: 406


Sinopse -Ethan Wate pensou que ele estava se acostumando com os estranhos, acontecimentos impossíveis acontecendo em Gatlin, sua pequena cidade do sul. Mas agora que Ethan e Lena voltaram para casa, estranho e impossível assumiram novos significados. Enxames de gafanhotos, recorde de calor e tempestades devastadoras devastar Gatlin como luta Ethan e Lena para entender o impacto da Alegando Lena. Mesmo família de Lena de Supernaturals poderosos é afetada - e suas habilidades começam a falhar perigosamente. Com o tempo, uma questão torna-se clara: o que - ou quem - terá de ser sacrificado para salvar Gatlin Para Ethan, o caos é uma distração assustadora, mas bem-vindo. Ele está sendo perseguido em seus sonhos de novo, mas desta vez não é por Lena - e tudo o que está assombrando ele está seguindo-o para fora de seus sonhos e em sua vida cotidiana. Ainda pior, Ethan está gradualmente perdendo pedaços de si mesmo - esquecendo nomes, números de telefone, mesmo memórias. Ele não sabe por que, e na maioria dos dias ele está com muito medo de perguntar. Às vezes, não há apenas uma resposta ou uma escolha. Às vezes não há como voltar atrás. E desta vez não haverá um final feliz.

Dezoito Luas começou não me prendendo de jeito nenhum. Lia uma linha e logo estava viajando em pensamentos aleatórios. Fiquei assim por umas cinquenta ou cem paginas. Estava morta de vontade de saber o que ia acontecer, mas a narrativa não me prendia.

Sem contar que no final de Dezessete Luas eu já tinha sacado o que é que Ridley tinha feito. Não foi difícil sacar também o que era o novo incômodo de Ethan. Então surge aquela situação em que as pistas estão lá e você leitor já sacou todas elas, mas os protagonistas ainda não somaram dois mais dois, e aquilo vai te deixando irritada, porque não é possível que eles ainda não enxergaram o que estava tão na cara assim.

Esse foi o meu sentimento inicial  com Dezoito Luas.

O que eu estava esperando que acontecesse com Ethan no final de Dezessete Luas(meu clichê feliz), acabou por acontecer com o melhor amigo dele a ser revelado apenas no Dezoito Luas. Link já não era um mortal.
A coisa começou a ficar realmente boa lá para depois das duzentas paginas.  Amma movida pelo desespero do que as cartas haviam lhe contado, estava para seguir um caminho que nunca antes imaginei que percorre, apenas para salvar as pessoas que lhe eram caras.

Mas o mundo já não era o mesmo e a Ordem das Coisas  estava quebrada. Lena  rachou a Lua ao se invocar na décima sétima lua, trazendo o fim do mundo consigo além da ira de Abraham Ravenwood,  o pai de todos os íncubos de sangue da família e que deseja dar um fim a todos os Conjuradores de Luz e governar nas Trevas.

Indo e vindo entre novas descobertas e poderes do mundo quebrado dos conjuradores e a tentativa de seguir com a vida normalmente na escola, o passado de Sarafine será revelado em novas visões para Lena, e a tentativa de estabelecer uma Nova Ordem para o mundo antes que tudo acabe como nos livros apocalípticos da bíblia dos mortais, um sacrifício será esperado e dessa vez, não será algo esperado de Lena. A décima oitava lua não é a dela.

Ler esta série me deixa com saudade de assistir o clássico E o Vento Levou  e ler os livros da serie de A Hora das Bruxas de Anne Rice,  pela familiaridade com a importância que se dá aos costumes do sul, A guerra civil americana como um pano de fundo histórico, e os mistérios  sobrenaturais de Nova Orleans.

Enquanto chegava nas últimas paginas do livro um desespero me batia. Faltavam poucas paginas para muitos acontecimentos, o que significava que  o livro ia terminar quebrado em um imenso Cliffhanger . Dito e feito. O livro acabou no ápice. E o próximo volume ainda nem foi lançado no Brasil – um mês de espera pelo lançamento, ou encarar o ebook  disponível, eis a questão.

Dezoito luas foi uma ótima leitura apesar do inicio lento e das pistas completamente adivinháveis. 

Este universo definitivamente me ganhou pela preciosidade de sua extensão e possibilidades.