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domingo, 23 de junho de 2013

Livro: O Inferno de Gabriel- Sylvain Reynard.

Como já comentei antes não costumo ler sinopses. Leio porque gostei da capa, ou vi falar bem do livro na internet ou porque algum amigo me indicou. Este, li porque me interessei pela capa e uma amiga indicou tanto que eu tentei adiantar ele na lista de leituras.

Outro ponto, assim que acabo de ler um livro, vou ler as resenhas dele no skoob, as negativas  principalmente, para ver no que as pessoas discordam da grande maioria que o elogiou.



O Inferno De Gabriel - Gabriel's Inferno - Livro 1 - Sylvain Reynard. Editora Arqueiro, 2013.


Sinopse: Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites. 


O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. Gabriel se tortura pelos erros que cometeu e acredita que para ele não há mais nenhuma esperança ou chance de se redimir dos pecados. 

Julia Mitchell é uma jovem doce e inocente que luta para superar os traumas de uma infância difícil, marcada pela negligência dos pais. Quando vai fazer mestrado na Universidade de Toronto, ela sabe que reencontrará alguém importante – um homem que viu apenas uma vez, mas que nunca conseguiu esquecer. 

Assim que põe os olhos em Julia, Gabriel é tomado por uma estranha sensação de familiaridade, embora não saiba dizer por quê. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir. 

Primeiro livro de uma trilogia, O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível.”



Vindo na onda dos livros “eróticos” lançados no Brasil, O Inferno de Gabriel logo entrou na minha lista, mas não era nenhuma prioridade. Por fim consegui colocar minhas mãos nele e o devorei em poucos dias.

A história me prendeu devido aos segredos dos protagonistas, que vão aos poucos sendo descobertos. Gosto de livros que me prendem assim, que me fazem querer ir para casa para lê-lo, ou carrega-lo para todos os lugares para ler sempre que possível.

Achei o livro bem escrito, bem desenvolvido. Ele é escrito em terceira pessoa e não em primeira, como é a onda desses livros mais recentes que li. Para mim foi uma historia sensual e mais culto devido a todas as citações de clássicos literários, às obras de arte, às discussões filosóficas dos temas e Dante e tudo o mais.

Ele me irritou mais ou menos pela metade, por toda a relação do romance, e como o Gabriel depois de mostrar sua face de “demônio” , por ter sido muitas vezes cruel com ela, passa a ser muito mais atencioso e apaixonado, quase meloso. E Julia, me irritou  por toda lenga lenga “ai sou virgem”. Mas a irritação durou umas cem paginas e depois passou.  Talvez por esse motivo e pela personalidade mais “bondosa e tímida” de Julia, eu vi muitas pessoas a comparando com a Anastásia de Cinquenta Tons de Cinza. Ela  LEMBRA como personagem mesmo, eu também cheguei a pensar nessa semelhança enquanto lia, mas O Inferno de Gabriel tem um enredo mais desenvolvido e melhor escrito. Os livros se assemelham no romance apenas, porque de uma forma ou de outra é a mesma fórmula de romance clichê. Mas como eu gosto dos romances clichês porque são uma ótima distração,  fiquei irritadinha por algumas paginas mas depois passou.  Vi pessoas achando ele incoerente e sem sentido. Para mim foi normal e tranquilo, uma história como qualquer outra, ela faz sentido se você mergulhar nela e entender as dúvidas e os sentimentos dos personagens.

O livro te deixa com vontade de ler todos os clássicos que ele cita e ouvir todas as musicas. Baixei a playlist dele assim que terminei de ler e pretendo dar uma revisitada nos clássicos literários no futuro.

Outra coisa que me lembro de ter pensado enquanto lia é que os últimos romances que li, e que tem sempre essa mesa fórmula, moça inocente, cara mais velho, um ou outro ou ambos cheios de traumas, problemas e segredos, eram todos mais fúteis, sem um pano de fundo mais elaborado, e por isso pensei: esse deve ser diferente porque  é escrito por um homem. Mas acabei de me deparar com pessoas reclamando que tem certeza  de que é uma mulher utilizando o pseudônimo, por que eles sentiram isso na escrita. Bom, eu pensei justamente o contrario, achei mesmo que tem uma característica mais masculina. Então fica aí a duvida sobre a realidade do pseudônimo de Sylvain Reynard.

Ele é um livro sensual. Foi uma ótima leitura. Lerei a continuação com certeza. 

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