Bem vindo ao meu pequeno espaço de reflexões e coisas bobas do dia a dia! Meu mundinho particular =D

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Alunos

Guernica- Pablo Picasso - 1937


Fiquei perplexa com meu dialogo de hoje.

Explicando sobre a ascensão nazista, no livro didático há uma reprodução do quadro Guernica de Picasso. Expliquei o contexto do  quadro e tudo o mais:

Eu: ... então os alemães testaram seu novo armamento de aviões de guerra  destruindo o vilarejo de Guernica.

Aluno 1: o que é um vilarejo?

Aluna 2: é aquela coisa que faz vinho.

Eu: Não, isso que você está pensando é um  VINHEDO não um vilarejo. Vilarejo é uma cidade pequena, uma aldeia, um povoado, um arraial.
Aluno 1: Mas porque esse quadro é todo esquisito? Nada faz sentido nele!

Eu: Porque as obras de Picasso são assim, a estética dele é diferente da arte clássica, ele gosta de retratar as pessoas dessa forma diferente, ele é um  CUBISTA.

Aluno 1 : Cubista ... então ele nasceu em Cuba?


Chorei de rir! E o sino bateu. Às vezes eu fico sem entender como é que pode .



domingo, 23 de junho de 2013

Livro: O Inferno de Gabriel- Sylvain Reynard.

Como já comentei antes não costumo ler sinopses. Leio porque gostei da capa, ou vi falar bem do livro na internet ou porque algum amigo me indicou. Este, li porque me interessei pela capa e uma amiga indicou tanto que eu tentei adiantar ele na lista de leituras.

Outro ponto, assim que acabo de ler um livro, vou ler as resenhas dele no skoob, as negativas  principalmente, para ver no que as pessoas discordam da grande maioria que o elogiou.



O Inferno De Gabriel - Gabriel's Inferno - Livro 1 - Sylvain Reynard. Editora Arqueiro, 2013.


Sinopse: Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites. 


O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. Gabriel se tortura pelos erros que cometeu e acredita que para ele não há mais nenhuma esperança ou chance de se redimir dos pecados. 

Julia Mitchell é uma jovem doce e inocente que luta para superar os traumas de uma infância difícil, marcada pela negligência dos pais. Quando vai fazer mestrado na Universidade de Toronto, ela sabe que reencontrará alguém importante – um homem que viu apenas uma vez, mas que nunca conseguiu esquecer. 

Assim que põe os olhos em Julia, Gabriel é tomado por uma estranha sensação de familiaridade, embora não saiba dizer por quê. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir. 

Primeiro livro de uma trilogia, O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível.”



Vindo na onda dos livros “eróticos” lançados no Brasil, O Inferno de Gabriel logo entrou na minha lista, mas não era nenhuma prioridade. Por fim consegui colocar minhas mãos nele e o devorei em poucos dias.

A história me prendeu devido aos segredos dos protagonistas, que vão aos poucos sendo descobertos. Gosto de livros que me prendem assim, que me fazem querer ir para casa para lê-lo, ou carrega-lo para todos os lugares para ler sempre que possível.

Achei o livro bem escrito, bem desenvolvido. Ele é escrito em terceira pessoa e não em primeira, como é a onda desses livros mais recentes que li. Para mim foi uma historia sensual e mais culto devido a todas as citações de clássicos literários, às obras de arte, às discussões filosóficas dos temas e Dante e tudo o mais.

Ele me irritou mais ou menos pela metade, por toda a relação do romance, e como o Gabriel depois de mostrar sua face de “demônio” , por ter sido muitas vezes cruel com ela, passa a ser muito mais atencioso e apaixonado, quase meloso. E Julia, me irritou  por toda lenga lenga “ai sou virgem”. Mas a irritação durou umas cem paginas e depois passou.  Talvez por esse motivo e pela personalidade mais “bondosa e tímida” de Julia, eu vi muitas pessoas a comparando com a Anastásia de Cinquenta Tons de Cinza. Ela  LEMBRA como personagem mesmo, eu também cheguei a pensar nessa semelhança enquanto lia, mas O Inferno de Gabriel tem um enredo mais desenvolvido e melhor escrito. Os livros se assemelham no romance apenas, porque de uma forma ou de outra é a mesma fórmula de romance clichê. Mas como eu gosto dos romances clichês porque são uma ótima distração,  fiquei irritadinha por algumas paginas mas depois passou.  Vi pessoas achando ele incoerente e sem sentido. Para mim foi normal e tranquilo, uma história como qualquer outra, ela faz sentido se você mergulhar nela e entender as dúvidas e os sentimentos dos personagens.

O livro te deixa com vontade de ler todos os clássicos que ele cita e ouvir todas as musicas. Baixei a playlist dele assim que terminei de ler e pretendo dar uma revisitada nos clássicos literários no futuro.

Outra coisa que me lembro de ter pensado enquanto lia é que os últimos romances que li, e que tem sempre essa mesa fórmula, moça inocente, cara mais velho, um ou outro ou ambos cheios de traumas, problemas e segredos, eram todos mais fúteis, sem um pano de fundo mais elaborado, e por isso pensei: esse deve ser diferente porque  é escrito por um homem. Mas acabei de me deparar com pessoas reclamando que tem certeza  de que é uma mulher utilizando o pseudônimo, por que eles sentiram isso na escrita. Bom, eu pensei justamente o contrario, achei mesmo que tem uma característica mais masculina. Então fica aí a duvida sobre a realidade do pseudônimo de Sylvain Reynard.

Ele é um livro sensual. Foi uma ótima leitura. Lerei a continuação com certeza. 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Livro: Dezesseis Luas


Sinopse:  Dezesseis Luas - Beautiful Creatures #1 - Kami Garcia, Margaret Stohl / Galera Record 2011

 "Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona. Eleito pelo Amazon um dos melhores livros de ficção de 2009." 


Quando saiu o trailer deste filme eu fiquei mega empolgada. Gostei do Trailer, queria ver o filme. O livro estava na minha lista há algum tempo, mas como eu estava com preguiça de ler em ebook e queria  ter eles em mãos para ler, acabei assistindo o filme antes de ler o livro. O que é sempre uma faca de dois gumes, porque adaptações de livros sempre deixam a desejar de alguma forma, mas que às vezes é até bom, visto que gostei do filme quando o vi pela primeira vez e não fiquei com aquele sentimento de “nossa destruíram o livro”.

Saí do cinema empolgada, porque eu tinha me divertido com o filme, achado legal, o que me deu mais força para querer ler o livro. Meses depois, uma amiga fez a caridade de me empresta-lo e então eis me aqui.

O livro é ótimo, o desenvolvimento dele é bom, é bem escrito, e a historia é muito mais complexa do que o roteiro do filme tentou passar. Os personagens  no livro são bem melhores do que os representados no filme, vários acontecimentos são diferentes e muito importantes. A trama tem as suas pequenas pontas soltas que te deixa ávido por saber mais e mais, e o que ainda está escondido na trama puxando para o próximo livro, como os pequenos detalhes sobre a mãe de Ethan e seu pai. Mais sobre Macon Ravenwood e o que aconteceu de fato com os vilões e como Lena lidará com mais um ano de espera pela Décima Sétima Lua.

Como assisti o filme primeiro, fiquei com medo de que os atores e os lugares do filme suplantassem a minha imaginação, mas a única coisa que consegui manter do filme nítido na minha cabeça  foi o ator Jeremy Irons como Macon. Simplesmente porque eu o adoro e o considero um ótimo ator.  De resto tudo foi imaginado de acordo com as descrições do livro.


A edição brasileira tem lá seus errinhos de revisão, mas nada muito gritante. O que eu até acho engraçado (ou tento evitar) de comentar, já que sofri um ataque via twitter uma vez quando reclamei da revisão de um livro que tinha alguns erros ridículos, e algum “ser” que deve trabalhar na área ficou todo ofendido pela sua categoria profissional. Mas Whatever.

Vou querer comprar essa coleção para mim, e só não comprei ainda porque não encontro mais a capa antiga nas livrarias físicas que visitei. Livro com capa de filme é muita sacanagem, ainda mais um filme que não fez jus ao livro.  Quando a Galera Record  relançar com a capa da 1ª edição, eu compro. Ou acho em sebos, não tem problema.

Ah!Adorei a  “explicação” do titulo do livro. Dezesseis luas em português devido aos dezesseis anos que seria o auge de Lena e sua escolha entre as Trevas e a Luz, mas o nome original Beautiful Creatures, vem de uma fala de Macon que eu achei magnífica: “ Mortais. Tenho inveja de vocês. Acham que podem mudar as coisas. Parar o universo.Desfazer o que foi feito muito antes de vocês surgirem. Vocês são criaturas tão lindas.”

Tentei

Tentei prometer para mim mesma que eu devia parar toda a enrolação e colocar logo as minhas pseudo resenhas em dia, porque já li vários livros desde o famigerado Dragões de Eter e ainda assim não escrevi nada sobre eles. E nem publiquei sobre Dragões de Eter. 

Mas como enrolar é sempre uma característica minha quando eu tenho tempo e nenhuma pressão sobre mim, nada foi terminado e postado no ultimo mês Até agora pelo menos, porque acabei de terminar Dezesseis Luas, e simplesmente tenho que escrever sobre ele!